Igreja antiga dos tempos de outrora
Quem sabe a tua história se move em emoção
Aquele templo pequeno, tão apertado,
Parecendo improvisado unia mais os irmãos
Em cada crente se via muita vontade
De buscar a santidade de viver em oração
No instrumentista, no coral, na mocidade
Não se via vaidade, no louvor havia unção.
Irmãos amados, o mesmo Deus está presente
Não se pode estar contente se Ele não te visitou
Você ainda permanece tão calado
Com o coração fechado e não sente o Senhor
Se humilha e chora, pede a Ele aqui e agora
Que a frieza vai embora e vem a glória do Senhor.
Simplicidade, não vivia de aparência
No temor e na decência cultuava ao Senhor
Mãos calejadas e no corpo outras marcas
De quem com rigor trabalha sem tristeza, sem rancor
O traje simples, longe da modernidade
Conservava a humildade e a igualdade entre os irmãos
Em cada culto Deus mostrava-se presente
Eram crentes diferentes. Crentes de consagração.
Sobre o conceito do tal: “nada tem a ver”
“Isso é coisa do passado”, “Deus só quer o coração”
O mundanismo e a terrível apostasia
Tem tornado igrejas frias, sem calor e sem unção.
Na vaidade Deus não se mostra presente
O povo sofre e a igreja sente, está faltando o principal
Falar, cantar, tocar bonito não resolve
Isso é oferta que não sobe, se não sai do coração.